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Elas Venceram
Neste espaço, você encontrará histórias reais de mulheres que enfrentaram lutas, dores e desafios, mas escolheram permanecer firmes e vencer. São testemunhos que revelam coragem, fé e superação, mostrando que, mesmo nas situações mais difíceis, é possível recomeçar e encontrar vitória. Que cada relato inspire esperança e fortaleça o coração de todas que lerem.


🌿Minha Jornada, Nosso Encontro
Eu sou Maria Lemes, formada em Serviço Social e pós-graduada em Teologia. Minha história é feita de coragem, recomeços e da busca por um sentido mais leve e verdadeiro de viver.
Saí de casa aos 15 anos com uma mala de sonhos e um desejo imenso de conquistar meu espaço e minha liberdade. Meus pais eram muito severos, e isso gerava conflitos que, por muito tempo, roubaram minha paz. Eu acreditava que precisava mudá-los para ser feliz — até que percebi que a transformação que eu buscava não estava fora, mas dentro de mim.
Durante essa caminhada, vivi vários recomeços. Houve momentos em que precisei liberar perdão para seguir em frente, deixando para trás o peso das mágoas que surgiam no caminho. E foi a presença de Deus na minha vida que me sustentou e me guiou, mostrando que a leveza só é possível quando soltamos o que nos aprisiona e confiamos no Seu cuidado.
Entendi que não era sobre mudar os outros, e sim sobre mudar minha atitude, aprender a me posicionar e caminhar em direção ao que eu queria viver. No meio desse processo, descobri que a leveza, o amor-próprio e a fé são forças poderosas para quem deseja viver plenamente.
Criei este blog para compartilhar essa visão e acolher mulheres que, assim como eu, desejam encontrar cura emocional, equilíbrio e uma conexão mais profunda com a própria essência. Aqui, cada palavra nasce do coração e é escrita para que você se sinta inspirada a viver a sua verdade, sem medo e sem culpas.
🖤Quando a Dor Chega
Talvez nunca estejamos totalmente prontos para as perdas, mas podemos escolher o que fazer com o que elas deixam em nós: mais dureza ou mais compaixão, mais medo ou mais fé.
William Worden
Perder alguém ou algo que amamos é como sentir o chão se abrir sob nossos pés. O luto, o divórcio ou qualquer perda significativa mexem não apenas com a nossa rotina, mas com quem somos por dentro.
O psicólogo William Worden lembra que “o luto não é um processo linear; ele é composto por ondas de emoções que diminuem de intensidade com o tempo, permitindo que a pessoa encontre novos significados para a vida.” Essas ondas vêm e vão, e não há um calendário para que a dor acabe.
Constance Ahrons
No caso do divórcio, Constance Ahrons aponta que “a adaptação exige não apenas lidar com a perda do parceiro, mas também reconstruir a própria identidade e criar novas redes de apoio.” É um recomeço que pede coragem para se redescobrir e se cercar de pessoas que nos lembrem do nosso valor.
George A. Bonanno
E, de forma mais ampla, George A. Bonanno nos ensina que “a capacidade de encontrar propósito após uma perda é um dos fatores mais consistentes na promoção da resiliência e do bem-estar psicológico.” Não é sobre apagar a dor, mas aprender a viver com ela, deixando que se transforme em força e sabedoria.
🦋”Cicatrizes que Viram Asas”

A beleza escondida nas cicatrizes
As cicatrizes que carregamos não são sinais de fraqueza, mas testemunhas silenciosas da nossa coragem.
Elas contam histórias de quedas, mas também de levantadas. De dores, mas também de curas.
Quando olhamos para nossas marcas com amor, percebemos que cada uma delas nos deu asas — asas de força, sabedoria e compaixão.
Recomeçar é isso: transformar feridas em caminhos de voo.
O poder de recomeçar
Recomeçar não significa apagar o que vivemos, mas dar um novo sentido ao que ficou para trás.
É entender que a dor não é um ponto final, mas uma vírgula no meio da nossa história.
Cada mulher que decide se levantar, mesmo com lágrimas nos olhos, escreve um capítulo de vitória.
E, nesse ato de coragem, as cicatrizes se tornam asas que a levam para lugares que antes ela não imaginava alcançar.
Asas de liberdade
Há mulheres que escondem suas dores, acreditando que elas as diminuem.
Mas quando aceitamos nossas cicatrizes, descobrimos que são exatamente elas que nos libertam.
A dor lapida, ensina, fortalece.
E quando decidimos recomeçar, somos como borboletas que, depois da escuridão do casulo, abrem as asas e voam com ainda mais beleza.
Perguntas mais frequentes
Por que dói tanto?
A dor emocional é uma resposta natural à perda e ao rompimento de vínculos significativos. Nosso cérebro processa dor emocional de forma semelhante à dor física (Eisenberger & Lieberman, 2004), por isso sentimos fisicamente o impacto. Reconhecer essa dor é o primeiro passo para começar a curar.
Vou me sentir assim para sempre?
Não. Emoções são como ondas: vêm, alcançam um pico e depois recuam. Segundo o psicólogo George Bonanno, a maioria das pessoas encontra, com o tempo, formas de se adaptar e voltar a sentir prazer e esperança. Pode não ser rápido, mas é possível.
É errado sentir raiva ou mágoa?
Não. Esses sentimentos são reações legítimas diante de situações de desrespeito ou injustiça. O importante é não deixar que eles definam suas ações de forma destrutiva. Canalizar a raiva para ações construtivas ajuda na recuperação.
Como lidar quando me sinto desrespeitada?
Estabeleça limites claros. A psicóloga Brené Brown explica que pessoas com limites saudáveis são mais capazes de manter relações respeitosas. Isso pode significar dizer “não” sem culpa, se afastar de ambientes tóxicos ou conversar de forma assertiva.



